sexta-feira, 12 de junho de 2009

Diz-me como beijas e... dir-te-ei como és

Johny & Winona
Há homens que não sabem beijar. Ponto. E não têm noção do poder que um beijo bem dado pode ter naquela fase em que tudo é ponto de interrogação nas nossas cabeças-complicadas-mas-tão-lindas-e-fascinantes-e-tudo-e-tudo de mulheres. E o inverso (o mau beijo, portanto) também é verdade. E se há coisas que podem comprometer à partida, e à chegada, o next step de qualquer coisa que está a "brotar", na lista dessas coisas aparece como cabeça de lista o beijo*... *(suspiro)
Há beijos que nos podem transportar até às nuvens, tipo filme com o George Clooney como protagonista (jaaasus!) e há outros que nos causam alergias (como os beijos dados com barba de 2 dias...), beijos que nos deixam com a sensação de ter beijado um São Bernardo (arrrrgh! que baba nojenta!), beijos que nos fazem pensar no Monstro das Bolachas que nos vai engolir, tal não é a força da intenção imposta no acto, beijos igualinhos aos que damos aos nossos irmãos, tipo selo, sem intenção, sem poder de transformação, sem sal, sem nada de nada (tipo dar um beijo a um gay, credo!). E eu, que sou uma beijoqueira meloso-compulsiva, e que me farto de cantarolar aquela música do ganda maluco do Herman José ("ora dá cá um, a seguir dá outro, depois dá mais um que só dois é pouco..." lai lai lai), trocava impressões com um amigo meu sobre o assunto beijos. É engraçado como os homens analisam tudo (ou quase) de uma forma metafórica. Dizia o meu querido M. que os beijos das mulheres são como as cerejas no verão: carnudas, grandes, de cor vermelho-sangue, doces e cheias de sumo - e que dá vontade de comer um quilo ou dois; ou são secas, de um vermelho-pálido feio e muito pequeninas, sem piada nenhuma, ou seja, no repeat mode! E, dizia ele, e muito bem, que isto dos beijos pode ser como as cerejas: atrás de uma vem outra e outra e outra. Isto se a conversa for boa e o beijo muito, mas muito melhor. O contrário traz agarrado um balão de texto como os da BD:
- Run for your life! - Red code-red code, abort operation, abort! - Houston we have a problem!
E, para nós, aquilo que era simples, um simples beijo, pode transformar aquele que aos nossos olhos era um príncipe num verdadeiro sapo do pantanal mais pantanoso e verde e escuro e mal cheiroso do mundo...
Sabem, às vezes acho que devia existir uma escola que ensinasse a beijar, a proteger, a cuidar, a querer e a amar. Com tudo o que de bom e de mau as regras e o método podem trazer às nossas vidas. Pelo menos não ouviamos (como o M. me contou) observações assim a dar pró idiota "ahhh, mas ninguém me ensinou como se dava um beijo...". Mas de que pedra saíste tu, hum?