domingo, 31 de maio de 2009

Mulheres (in) seguras. Somos?

Little Black Note
Vamos a confissões: nós mulheres somos assim um bocadito pró inseguras… pois somos? Umas admitem, outras também (mesmo que seja em silêncio, de si pra si mesmas). Do lado dos machos também existe insegurança (oh se existe) mas esses não admitem. Nem sob tortura chinesa! O ponto em discussão no fórum que vive dentro de mim é este: há inseguranças que podem estragar uma relação. Podem. Nenhum homem gosta de uma mulher que faça cenas… de ciúmes e outras que tais. Mulher nenhuma gosta de um homem inseguro e que faça cenas. Bem, eu não gosto. A história: a actual namorada do meu ex-namorado, do qual eu sou amiga (amigos mesmo mesmo mesmo amigos, qual irmandade do anel), cismou comigo. É verdade. Fomos apresentadas há um tempo e desde então que a bicha não me grama. Até aí tudo bem, pois deus que é deus não agrada a todos, quanto mais uma simples moça como eu.. Mas não me gramar é uma coisa, vive-se com isso. Agora, começar a fazer cenas parvas, ciúmes doentios e ultimatos ao R. caso ele continue a falar comigo acho que já ultrapassa os limites do razoável. A última que saiu daquela cabeça estranha (e vamos chamar assim, para não irmos mais longe) foi um e-mail que me enviou com o seguinte conteúdo (mais coisa menos coisa): “agradeço que deixes de falar com o R. estás a interferir na nossa relação”. Hã? Oi? Agora em português, se faz favor.
Eu acho isto triste, acho mesmo.Não entendo as mulheres que vivem mais preocupadas com as amizades que os namorados podem ter, do que com a relação em si mesma. Que se preocupam mais em encontrar problemas que não existem, do que investir na relação e fazê-la crescer. A auto-estima é muito importante. A confiança em nós e na pessoa com quem decidimos partilhar a vida, também. A segurança é determinante para vivermos em paz. E se não estamos bem connosco… como podemos estar bem com o resto do mundo? As consequências desta exagerada insegurança não tardam a aparecer...
Sabem o que vos digo? Muita paciência para o R. ... e já agora alguma para mim, se não for pedir muito.